Fumar um cigarro por dia aumenta risco de doença cardíaca

5 de março 2018

A notícia foi publicada na revista britânica The BMJ , com base em um estudo que verificou o aumento de risco de doenças cardíacas e AVC em homens e mulheres que tinham como hábito fumar um cigarro por dia.

Fumar um cigarro por dia aumenta risco de doença cardíaca

Já não é uma novidade que o tabagismo é extremamente nocivo para a saúde, sendo um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diversas doenças. A longo prazo, o cigarro é atribuído principalmente à doenças pulmonares e cardiovasculares.

O que talvez você não saiba, é que fumar um cigarro por dia também contribui para o aumento do risco de doença cardíaca e AVC. A notícia, publicada em janeiro deste ano pela revista britânica The BMJ é um alerta para os “fumantes ocasionais”, que mesmo não tendo o hábito de comprar maços de cigarro ou não se considerarem viciados em nicotina têm o costume de ‘dar uns tragos’ por diversão ou como forma de aliviar as tensões.

O estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas do Câncer de Londres (Reino Unido), verificou que pessoas que tinham o hábito de fumar de um a cinco cigarros por dia tinham o risco aumentado para doença cardíaca. A equipe analisou o resultado de mais de 141 estudos, com o objetivo de verificar os riscos entre quem fumava 1,5 cigarro ou 20 cigarros por dia.

Ao final da pesquisa, eles chegaram ao resultado: homens que fumavam um cigarro por dia tiveram 46% de risco de desenvolver doença cardíaca e 41% de risco de ter um derrame (AVC). Já as mulheres que fumavam um cigarro por dia tiveram o risco aumentado para doença cardíaca e AVC em 31 e 34%, respectivamente.

Os dados foram mais do que o esperado pelos pesquisadores: em um comparativo de 1 cigarro por dia, os homens tiveram mais que 5% do esperado e o índice de doenças cardíacas nas mulheres dobrou.

“Mostramos que uma grande proporção dos riscos de doenças coronárias vem do fumo de apenas alguns cigarros por dia”, afirmam os autores do estudo.

O professor Allan Hackshaw, coordenador do estudo avalia que “não existe um nível seguro de fumar” e que “pessoas que fumam não devem simplesmente reduzir – elas devem tentar parar de fumar completamente”.

Fonte: Folha


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