O físico britânico Stephen Hawking, falecido na última quarta-feira (14) é considerado uma das personalidades mais brilhantes do século. Assim como seu legado para a ciência, Hawking também é considerado um exemplo de força e superação, frente a uma síndrome degenerativa rara e bastante agressiva.
Especialistas indicam que aproximadamente 10% dos pacientes diagnosticados com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) sobrevivem em média dez anos, o que torna o caso do cientista britânico algo bastante incomum: ele foi diagnosticado com ELA aos 21 anos e conviveu com a doença por mais de cinco décadas.
A esclerose lateral amiotrófica é caracterizada pela perda progressiva das funções motoras, provocando enfraquecimento nos músculos, paralisia nos braços, pernas e outras partes do corpo. Só nos Estados Unidos são mais de 14 mil portadores da doença, que tem maior incidência na população masculina acima dos 50 anos.
Diferente do Alzheimer, por exemplo, os diagnosticados com ELA permanecem com as funções cognitivas – memória, linguagem, senso de percepção e raciocínio – em funcionamento, de modo que os pacientes conseguem se comunicar e tomar decisões.
O que talvez seja necessário, são equipamentos que auxiliem nos movimentos voluntários e involuntários que já se encontram em limitação, como os utilizados por Stephen Hawking, para ajudá-lo a respirar, comer e se locomover.
Medicamentos e fisioterapia são a base do tratamento para a doença, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida dos pacientes.
Fonte: Saúde (Abril)
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